ABSTRACT
Abstract Blood pressure measurements taken in a clinical setting are subject to errors, therefore there are advantages to monitoring blood pressure at home, especially in in patients diagnosed with hypertension. The study describes the feasibility of home monitoring to assess blood pressure in primary care and compares blood pressure measured at home and during a medical consultation. This cross-sectional study was carried out with patients whose used home blood pressure in the morning and evening, thrice for seven consecutive day sat home. Participants included patients older than 18 years with suspected whitecoat hypertension, taking antihypertensives, or those intolerant of ambulatory blood pressure monitoring, and excluded patients who did not follow the protocol, suffered from an irregular heart rate, and pregnant women. Of the 134 patients who participated in the study, 63.3% had altered blood pressure when measured at health facilities and 48% had higher blood pressure at home. The mean difference between the methods was 10.1 mmHg for systolic and 4.3 mmHg for diastolic. The prevalence of whitecoat hypertension was 19.4%. Blood pressure monitoring at home is a practicable strategy in the Brazilian healthcare system.
Resumo A medição da pressão arterial no consultório está sujeita a erros; assim, a monitorização residencial da pressão arterial é utilizada para o monitoramento e diagnóstico da hipertensão. Descrever a viabilidade da monitorização residencial para avaliar a pressão arterial na atenção primária e comparar os valores da pressão arterial através da monitorização residencial e medida de consultório. Estudo transversal realizado com pacientes que utilizaram a monitorização residencial pela manhã e pela noite, em triplicata por sete dias consecutivos em domicílio. Foram incluídos pacientes maiores de 18 anos, com suspeita de hipertensão do avental branco, utilizando anti-hipertensivos ou intolerantes a monitorização ambulatorial. Foram excluídos pacientes que não seguiram o protocolo, aqueles que apresentavam ritmo cardíaco irregular ou mulheres grávidas. 134 pacientes participaram do estudo, 63,3% apresentaram pressão arterial alteradas em consultório e 48% pela monitorização residencial. A diferença média dos métodos foi de 10,1 mmHg para sistólica e 4,3 mmHg para diastólica. A prevalência de hipertensão do avental branco foi 19,4%. A monitorização residencial da pressão arterial no sistema de saúde brasileiro provou ser uma estratégia viável.